Checklist para contratar uma agência de SEO: RFP e 15 perguntas obrigatórias

Checklist para contratar uma agência de SEO: RFP e 15 perguntas obrigatórias

Checklist para contratar uma agência de SEO: RFP e 15 perguntas obrigatórias

Checklist para contratar uma agência de SEO: RFP e 15 perguntas obrigatórias

Checklist para contratar uma agência de SEO: RFP e 15 perguntas obrigatórias

Checklist para contratar uma agência de SEO: RFP e 15 perguntas obrigatórias

Escolher a agência de SEO errada custa tempo, dinheiro e sinais de confiança que demoram a voltar. Este guia traz um modelo de RFP, um checklist copiável, uma matriz de pontuação e 15 perguntas que separam promessas vazias de um parceiro que entrega crescimento previsível.


Sinais de prontidão da sua empresa

Checklist para contratar uma agência de SEO RFP e 15 perguntas obrigatórias

Antes de disparar a RFP, verifique se você tem o mínimo necessário para uma parceria funcionar.

  • Objetivo claro: metas trimestrais e anuais (ex.: sessões orgânicas qualificadas, receita, CWV por template).
  • Dados confiáveis: GA4 configurado, Search Console, metas/eventos, base de benchmarking.
  • Stack viável: CMS que permita editar títulos/metas/canônicos, sitemaps e robots; acesso a servidor/headers ou plugins equivalentes.
  • Donos internos: pelo menos 1 responsável por aprovações, 1 dev para mudanças técnicas e 1 pessoa de conteúdo.
  • Orçamento bifásico: diagnóstico/implantação + capacidade contínua (conteúdo + técnico).

O que pedir na RFP (estrutura recomendada)

Envie um pacote simples, porém completo. Isso evita propostas incomparáveis.

1) Contexto & objetivos

  • Quem somos, modelo de negócio, ICP, sazonalidade.
  • Objetivos de negócio e metas para orgânico (3–12 meses).

2) Estado atual

  • Principais domínios/subdomínios, pilhas de CMS, volumes aproximados (URLs, conteúdo, catálogo).
  • Restrições técnicas e de marca; iniciativas em paralelo (migração, redesign, internacionalização).

3) Escopo e fora do escopo

  • Técnico: rastreabilidade, indexação, performance (LCP/INP/CLS), governança de URLs, dados estruturados.
  • On-page & conteúdo: pesquisa de temas, pauta, produção, atualização, interligação e hubs.
  • Relatórios & governança: ritos, documentações, critérios de aceitação.
  • Fora: dev complexo além de SEO, PR pago, mídia, traduções extensas (se aplicável).

4) Entregáveis & SLAs esperados

Frente Entregável Janela Critério de aceitação
Técnico Auditoria + plano priorizado 4–6 semanas Backlog por impacto × esforço (P0/P1/P2)
Conteúdo Pauta + XX peças/mês Mensal Brief, H1/H2, metas, schema e links internos
Medição Dashboard + relatório executivo Mensal KPI vs meta, próximos passos e bloqueios

5) Como responder (formato da proposta)

  • Diagnóstico inicial (hipóteses), plano de 90 dias e alocação do time.
  • Cases comparáveis com baseline → ações → resultados.
  • Política de compliance (links, conteúdo, IA), termos e exclusões.
  • Preço detalhado (retainer/projeto), ferramentas e horas previstas.

15 perguntas obrigatórias que eliminam riscos

Inclua estas perguntas na RFP e peça respostas objetivas, com evidências.

  1. Quais hipóteses vocês priorizariam nos 90 dias iniciais e como mediriam impacto por template (PLP, PDP, blog etc.)?
  2. Como garantem compliance de links e conteúdo (o que vocês não fazem)? Política sobre patrocínio, rel e divulgações.
  3. Qual o playbook técnico para rastreabilidade, indexação, canonização e performance (LCP/INP/CLS) em campo?
  4. Como tratam JavaScript/SPA (SSR/SSG/Islands) e o que exigem do time de dev?
  5. Quais dados estruturados implementariam primeiro e por quê? Como validam e monitoram rich results?
  6. Processo editorial: pesquisa, pauta, autoria, revisão por especialista e atualização de conteúdos existentes.
  7. Interligação: como desenham hubs/clusters e âncoras; como evitam canibalização.
  8. Governança: papéis, ritos (semanal/quinzenal/mensal), documentação e critérios de aceite.
  9. Como evitam quedas em migrações? Envie um exemplo real (pode anonimizar) com checklist e plano de rollback.
  10. KPIs: quais leading (saúde técnica, % válidas, CWV) e lagging (sessões qualificadas, receita) vocês usam.
  11. Ferramentas: quais são imprescindíveis, quem licencia e como compartilharão acesso e evidências.
  12. Equipe: quem estará alocado (senioridade, tempo no projeto) e como substituem em férias/saídas.
  13. Cases comparáveis: envie 2 com baseline → ações → resultado; descreva limites e aprendizados.
  14. Modelo de preço: o que está incluído, o que é extra e qual sua política de reajuste.
  15. Propriedade dos ativos: quem é dono de conteúdo, dashboards, scripts e documentação ao fim do contrato?

Por que isso importa

  • Evita atalhos de risco e define expectativas verificáveis.
  • Força o fornecedor a apresentar método, não só “efeitos”.
  • Facilita a comparação entre propostas muito diferentes.

Como comparar propostas: matriz de pontuação

Use uma matriz simples. Atribua pesos por critério e notas de 1 a 5 para cada agência. O melhor score ponderado vence.

Critério Peso Agência A Agência B Agência C
Fit técnico (crawl/index/render/perf) 0,20
Método & estratégia (hipóteses/90 dias) 0,20
Execução & time (senioridade/capacidade) 0,20
Cases comparáveis (baseline→resultado) 0,15
Governança & SLA (ritos/aceite) 0,15
Compliance & risco 0,05
TCO / preço (clareza de inclusões) 0,05
Total 1,00

Como calcular: Score da agência = Σ (peso × nota). Empates? Priorize fit técnico e governança, depois preço.

Documentos que valem ouro

  • Plano 90 dias com hipóteses e marcos (não confundir com roadmap anual).
  • Checklists de migração e de correções técnicas (com critérios de aceite).
  • Modelo de relatório executivo com KPI → decisão.

Critérios de decisão e onboarding sem atrito

Assinou? Garanta que as primeiras semanas sejam produtivas.

Critérios de decisão (resumo)

  • Plano inicial faz sentido para seu contexto (não genérico)?
  • Time que apresentou é o mesmo que executará?
  • Há clareza sobre o que não está incluso e como será cobrado?
  • Riscos mapeados e mitigados (migração, quedas, dependências)?

Onboarding em 10 passos

  1. Kickoff com objetivos, baseline, acessos e stack.
  2. Checklist de acessos (GA4, GSC, CMS, repositórios, logs quando possível).
  3. Auditoria rápida (2–3 semanas) para validar hipóteses e priorizar P0/P1.
  4. Backlog priorizado e critérios de aceite por item.
  5. Plano de interligação (hubs/âncoras) por template crítico.
  6. Pauta de conteúdo priorizada por potencial + esforço de produção.
  7. Ritos: semanal (execução), quinzenal (review) e mensal (executivo).
  8. Monitoramento de CWV, cobertura, erros críticos e posições-chave.
  9. Relatório executivo com aprendizado e próximos passos.
  10. Revisão de 60–90 dias para reorquestrar backlog pelo que funcionou.

Red flags (o que deve acender alerta)

  • Ranking garantido e prazos “mágicos”.
  • Compra de links como “método padrão” ou sem transparência de atributos rel.
  • Relatórios ornamentais sem decisões; ausência de critérios de aceite.
  • Sem transferência de conhecimento e documentação (dependência do fornecedor).
  • Troca de time pós-venda sem aviso ou contratos com escopo opaco.

Checklist final (copiável)

[ ] Objetivos e metas definidas (3–12 meses)
[ ] GA4, GSC e metas/eventos configurados
[ ] CMS permite títulos/metas/canônicos/sitemaps/robots
[ ] Donos internos definidos (aprovação, dev, conteúdo)
[ ] RFP enviada com: contexto, estado atual, escopo e fora de escopo
[ ] Entregáveis e SLAs descritos; critérios de aceite
[ ] 15 perguntas obrigatórias respondidas com evidências
[ ] Propostas recebidas no formato padronizado
[ ] Matriz de pontuação preenchida (peso × nota)
[ ] Due diligence de cases (baseline → ações → resultado)
[ ] Política de compliance revisada e aprovada
[ ] Contrato: propriedade de ativos e cláusulas de risco
[ ] Plano de 90 dias aprovado e com donos
[ ] Acessos concedidos e ritos agendados
[ ] Painéis e alertas configurados (CWV, cobertura, erros)

FAQ

Devo priorizar preço ou método?

Preço importa, mas método e fit técnico evitam gastar mais depois. Use a matriz de pontuação: método/fit pesam mais que preço.

Quantas agências devem participar da RFP?

Três a cinco é um bom número. Mais do que isso dificulta comparar e retarda a decisão.

Contrato curto ou longo?

Comece com 90 dias bem definidos; renove se os critérios de aceite forem cumpridos e o aprendizado justificar escala.

Posso separar diagnóstico de execução?

Sim. É comum auditar primeiro e, com backlog claro, engajar execução contínua (ou híbrida).


Conclusão: uma RFP objetiva, com perguntas certas e critérios de aceite claros, encurta a escolha e reduz riscos. Use este guia para padronizar respostas, pontuar propostas e iniciar a parceria com foco em impacto e governança.




 

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